Vimos que o teatro é muito mais antigo do que imaginávamos. Lembra que refletia a religião e os mitos da época? No Brasil não foi diferente. O teatro veio com a cultura portuguesa, no séc XVI. Representando a religião, os jesuítas usavam o teatro como um modo de transmitir mensagens bíblicas, além de catequizar os índios, encontrando brechas por terem facilidades com dança, oratória e música. Um grande destaque dessa época foi o padre José de Anchieta. Já ouviu falar dele né!? (Não? Então clique aqui). Um grande autor de autos conhecidos e representados até mesmo depois de muito tempo. Sabia que nessa época eram proibidos personagens femininos (excluindo as Santas, claro!), para evitar ‘empolgação’ nos jovens e que as peças aconteciam ao ar livre!?
No decorrer do séc. XVII e XVIII não tiveram muitas modificações, foram séculos de desgaste, de crises. Aconteceram pouquíssimas apresentações e as que aconteciam eram para animar um pouquinho a sociedade e fazê-la esquecer dos problemas por alguns instantes. Um ganho aconteceu ao teatro na metade do séc XVIII, surgimento das casas de teatro (Casas da Ópera ou Casas da Comédia). Com isso, o teatro ganhou lugar fixo, surgindo companhias teatrais.
O teatro brasileiro que temos hoje só veio se concretizar no século XIX, com o surgimento do romantismo. As peças buscavam um sentimento nacionalista, principalmente após a Independência. Aqui encontramos grandes nomes: Joaquim Manuel de Macedo, Gonçalves de Magalhães, Martins Pena. Inclusive foi com a peça José de Paz na Roça, de Martins Pena, que tivemos um pontapé para a comédia se tornar o gênero preferido pela sociedade. Muitos nomes apareceram com o tempo, caracterizando nosso teatro.
Curiosidade: Acredita que a mulher só veio ocupar espaço, igualmente com os homens, no século XX!? Que coisa não?!
Desculpem pelo texto enoorme, mas são tantas coisas legais! Tivemos que tirar muitas coisas... Mas se a curiosidade atacar, nos perguntem, nos critiquem, nos argumentem, nos abracem! ;) (Nos abracem?)
Beeijundas
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