Falsificação de Diários de Hitler

27 de jun. de 2010


Quem não ficou sabendo do caso de falsificação de diários de Hitler levanta a mãão!!! Pois é, temos até filme falando sobre o caso...

Representado pelo filme “Os irresistíveis falsários”, o caso passou a ser conhecido mundialmente. Mas vamos à diplomática...

Analisaremos três documentos, que aparecem no filme, de acordo com a atividade proposta pelo blog-mãe.

A) O quadro de Eva Braun.

1) Foi o amigo do então interessado pela compra do quadro falsificado por Knobel que atestou sua autenticidade.

2) Se levarmos em consideração o acervo do professor falsário, que é o produtor, o quadro é considerado autêntico, pois não sofreu modificações. Se, ao contrário, considerarmos como produtor o próprio Hitler, o quadro não é autêntico.

3) O quadro será legalmente autêntico apenas se tratado como prova de falsificação. Não é legalmente autêntico se o contexto for comprovar que foi pintado por Hitler, pois o verdadeiro autor dessa versão do quadro foi o professor Knobel e não Hitler, como ele mesmo falou.

4) O quadro não é historicamente autêntico por não ter sido pintado pelo próprio Hitler, é apenas uma duplicação bem elaborada do quadro verdadeiro.

5) O quadro é considerado verídico por que o seu conteúdo, suas informações não foram alteradas – são as mesmas que continham no verdadeiro quadro de Hitler.

B) Os diários de Hitler.

1) Os diários passaram por vários testes, por todo o mundo, que buscaram atestar sua autenticidade. Foram analisados: a letra, o material do suporte, as datas, entre outros dados. A maioria das empresas atestou os diários como autênticos e apenas uma apontou sua falsificação.

2) Se compararmos os diários falsos com os verdadeiros, eles seriam diplomaticamente inautênticos - não se pode afirmar se a sua estrutura, suas datas eram as mesmas constantes nos originais, além da assinatura que é falsa; se a análise for baseada no próprio diário falsificado, ele é diplomaticamente autêntico por não ter sofrido modificações após sua criação.

3) Eles têm valor legal apenas tratados como prova de falsificação. Não podem ser considerados legalmente autênticos por serem cópias, uma falsificação dos originais escritos por Hitler – a comprovação pode ser feita, como mostrada ao final do filme, utilizando-se das tecnologias mais recentes que fazem comparações com os materiais utilizados para a confecção dos diários, a letra, a tinta e, principalmente, as assinaturas.

4) Não podem ser considerados historicamente autênticos por não terem sido escritos por Hitler, mas sim por um falsário.

5) Não são verídicoss por que as informações contidas nos diários falsos eram reflexos do cotidiano do professor de história (Knobel) e não os relatos da vida íntima de Hitler – mesmo em situações em que alguns acontecimentos fossem relatados com similaridade e parecessem com a história.

A carta de Hitler que atesta a autenticidade dos diários, pedida ao Prof. Knobel, quando ele estava com um surto de febre.

1) Sua autenticidade foi comprovada por profissionais especialistas nessa área.

2) É diplomaticamente autêntica, pois não sofreu modificações.

3) Possui valor legal quando utilizado como prova de falsificação. Não é considerado legalmente autêntico quando utilizado como prova da escrita de Hitler – não se sabe se existiu aquela carta, a assinatura é falsa e, provavelmente, a data também é.

4) Não é considerado como historicamente autêntico por que a história não comprova a existência de tal carta escrita por Hitler.

5) Não é um documento verídico, pois foi falsificado para comprovar a falsificação ou não de outro documento.

Concordam, discordam? Querem apenas complementar a resposta?! Fiquem a vontade!!!

Esperamos sua participação.

2 comentários:

André Porto Ancona Lopez disse...

Parabéns ao grupo pela conclusão, em tempo recorde, da tarefa. Vou comentar em sala. E os outros grupos? Será que terão respostas do mesmo nível?

Fabi disse...

Agradecemos o feed back professor!
Ficamos mais confiantes com os comentários.

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