Essa é mais uma dica da galera do DIPLOARTE para quem não conhece essa área...
O teatro está presente nos nosso cotidiano... Respiramos teatro, sem perceber. Teatro, além de nos divertir, pode ser uma maneira criativa de apresentar um trabalho na vida acadêmica...
E ai?! O que acha de montar um grupo e improvisar no palco da vida? Não sabe como? Confira 7 passos...
1º Formação do grupo
Convide os interessados a participar, por meio de cartazes, anúncios nas salas de aula e em espaços comunitários. Quando as pessoas se apresentarem, integre os participantes e ofereça possibilidades para que desenvolvam sua capacidade de observação, por meio dos jogos dramáticos.
1º Formação do grupo
Convide os interessados a participar, por meio de cartazes, anúncios nas salas de aula e em espaços comunitários. Quando as pessoas se apresentarem, integre os participantes e ofereça possibilidades para que desenvolvam sua capacidade de observação, por meio dos jogos dramáticos.
2º Escolha do texto O texto a ser apresentado pode ser de algum escritor consagrado ou pode ser escrito pelo próprio grupo, a partir de improvisações. A escolha/criação do texto deve levar em conta o público a quem o espetáculo prioritariamente se destina e os valores estéticos, educacionais e sociais que o grupo quer debater.
3º Ensaio
A formação ou preparação do grupo é a primeira parte do processo de ensaio. Por meio de atividades como as sugeridas no item Jogando e Aprendendo a Fazer Teatro, cada participante aprende a conhecer melhor a si mesmo e a seus companheiros, à medida que todos têm dificuldades e necessidades semelhantes.
A segunda etapa, de duração variada, acontece a partir da escolha de determinado texto, que se pretende apresentar ao público, e da personagem mais adequada a cada um. Agora o foco é apoiar cada participante para que ele consiga construir bem a personagem que lhe cabe na peça. Você deverá orientar o grupo nas seguintes atividades:
- leitura e análise do texto, observando com cuidado os conflitos entre as personagens e suas características físicas e psicológicas;
- memorização do texto, lembrando que é importante que o participante tenha consciência dos significados das falas e do texto como um todo;
- ensaio de marcação, evidenciando como as personagens praticam ações no espaço de representação, relacionando-se umas com as outras e com os objetos de cena;
- ensaios um a um - você observará um participante de cada vez, fazendo os comentários necessários para que o trabalho dele possa ser o melhor possível. Desse modo, se de determinada cena participarem, por exemplo, dez atores, você irá assistir à mesma cena dez vezes, priorizando, em cada uma delas, um dos participantes;
- ensaio de afinação ou ensaio corrido - processo em que todos os acertos se fazem: interpretações, adereços de cena, inclusão de trilha musical, maquiagem, luz... Trata-se do processo final para que o espetáculo tenha ritmo.
4º Criação do figurino e dos cenários
Enquanto acontece a segunda etapa dos ensaios, é preciso ir criando os figurinos, ou seja, as roupas (que podem ser emprestadas, adaptadas ou confeccionadas) e adereços (chapéus, enfeites, objetos) que serão usados - e também o cenário.
- O cenário e os adereços podem ser criados com a ajuda de pessoas que gostem de artes visuais ou de artesanato). O cenário deve ser seguro e nunca colocar em perigo o ator; ter funcionalidade e não atrapalhar a movimentação dos atores. Deve-se evitar ao máximo interromper o espetáculo para trocas de cenário.
- Importante: a criação de cenário e adereços deve levar em conta as características do local onde o espetáculo será apresentado: o auditório ou teatro da escola, o pátio, a quadra de esportes, uma sala de aula, a fachada da escola, a rua em que fica o prédio escolar, uma praça vizinha à escola.
- A luz, a maquiagem, a trilha sonora, as projeções de slides... não são essenciais, mas podem fazer parte do espetáculo.
5º Divulgação do espetáculo
O material de divulgação do espetáculo junto às pessoas da escola e da comunidade - convite, cartazes, programas - pode ser preparado por outros alunos e voluntários não participantes do espetáculo. Envolva nessa atividade as pessoas que gostam de expressar-se por escrito.
6º Apresentação do espetáculo
É o momento-festa em que o conjunto de criadores se confronta com o público: hora de celebração, de tensão, de ansiedade e de muito prazer.
7º Debate
O exercício democrático exigido por um trabalho teatral conseqüente, em suas diferentes etapas até o espetáculo, atinge sua natureza específica quando o público é chamado a participar, na condição de debatedor e companheiro do processo. Sendo sua função social, educativa e artística, o espetáculo enriquece todos os sujeitos do processo.
Quando fizerem, nos chamem para prestigiar!!
Boa soorte! ;)
8 comentários:
obrigado
De nada!! XD
Mas o que a gente fez mesmo? :P
De nada! ;)
Muito bom.
ME ajudou muito
askrriske baladim meride bacuali !
askrriske baladim meride bacuali !
Estou com a intenção de montar um musical folclórico e as instruções me foram muito úeteis.
foi muito útil o conteúdo publicado. Estou determinado a formar um grupo para atuar em uma peça escrita há cerca de dois anos; a qual tentei apresentar em minha igreja várias vezes, sem obter autorização. juntei recursos próprios, e irei convidar amigos para trabalharem ao meu lado. Assim que estivermos prontos para apresentar ao público; comunicarei a Educarede.org.br. Obrigado pelas dicas.
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